terça-feira, 18 de novembro de 2008

Healthy shit

Tá aí a minha refeição favorita. Consiste basicamente em um sanduíche e uma batida. Porém a coisa não é TÃO simples assim, caro leitor. Anos de aperfeiçoamento levaram a esta receita que, além de deliciosa, supri todas as necessidades diárias qualquer engenheiro vegetariano heterosexual porto alegrense. Anota aí, esfomeado:
-Para o sanduíche:
Três fatias de pão integral, maionese, ketchup, mostarda, 4 fatias de queijo, meio tomate cortado em rodelas, um palmito cortado longitudinalmente em três pedaços (distribuindo simetricamente sua área e volume, obviamente), champignons refogados no molho shoyo e uma omelete com 6 ovos.
-Para a batida:
Polpa de amora, banana, mamão, proteína de soja, leite, adoçante. Joga tudo no liquidificador, bate por 20 segundos, serve num copo e CHORA.

domingo, 9 de novembro de 2008

Sobre a nossa adolescência

A Sogipa está construíndo uma pista de skate nova, que parece ser bem legal. Pelas fotos e por este vídeo pode-se perceber que será bem ampla, com um bowl de boas proporções (e um vulcão!). A parte ruim é que provavelmente será fechada, só para sócios.
Fui sócio da Sogipa entre 96 e 99, quando eu, meu colega Vavo (hoje emo) e o Nego (hoje branco) jogávamos basquete nas categorias mirins do clube. Período trimassa, onde só fazíamos isso. Aliás, o basquete dominou nossas vidas por todo o primeiro grau e grande parte do segundo, até o momento que o Titanic entrou na escola e estabeleceu um novo padrão (o único que conseguia enterrar com 15 anos - that's what she said!).
Basquete era tudo. Gastamos o maior dinheiro com tênis, camisetas, posters, flâmulas (!) e cards de basquete. Sabíamos tudo sobre qualquer time ou jogador. Após as aulas do colégio ficávamos na quadra fazendo campeonatos de 3 pontos, lance livre, arremessos com a mão trocada, de costas, do meio campo. Enfim, tudo o que piás de 14 anos conseguiam inventar.
Com o tempo fomos tento outros interesses. O Vavo focou no futebol e na banda, o Nego na cerveja e na publicidade e eu em outros esportes. Por um tempo ainda fízemos os esporádicos jogos de fim de semana, mas dava pra ver que não éramos os mesmos. Meia hora de jogo e era aquele suador, dor nas pernas, arremessos errados e a inevitável conclusão de que "isso já não nos pertence".

Mas pelo menos no final o saldo não foi TÃO ruim assim. A geração do basquete seguiu seu rumo: o Vavo virou rockstar, o Nego businessman e eu, o mais pica-fumo, engenheiro. Quem sabe não viraremos aqueles tiozinhos que se encontram uma vez por mês, numa quadra qualquer, com as esposas e os ranhentinhos do lado, só pra relembrar como poderíamos ter sido jogadores de sucesso.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Música pra ouvir dirigindo

Uma das coisas que eu mais gosto é ouvir música no carro, à noite e sozinho. Dirigir sem ninguém por perto, numa escuridão quase perigosa, rápido e ouvindo algo visceral provoca em mim uma sensação de euforia meio suicida, mas extremamente prazerosa.

Estava falando sobre isso com meu amigo ítalo-australopiteco, ontem. Por anos minha música favorita ao ouvir atolando as tamanca no pedal era "In Spite of the World", do Ataris. Também tem algumas do No Use for a Name, como "Always Carrie", ou "Creepy", do Lagwagon. Porém no último mês um outro amigo meu de cor indicou esse novo disco do Kings of Leon - Only by The Night. Bem mais calminho, mas digo para todos àqueles que gostam de curtir música boa na sua própria companhia que baixem-o. A faixa "Sex On Fire" vai te fazer tirar aquela carroça da garagem e pegar a freeway às 03:00, só pelo gostinho de poder gritar "IÊÊÊÊ-HOOO".