quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Live fast, die young

Sempre esteve claro na minha cabeça que eu morrerei cedo, que a minha vida será curta. Não que eu fique triste e me lamente até o final dos dias por isso. Muito pelo contrário, todos planos estão sendo traçados para até os 50. Depois disto, não vejo sentido para a existência. Obviamente se eu chegar as 50 e ainda estiver de pé não me matarei, mas pelo menos (se tudo der certo) terei conquistado aquilo que planejei.
A explicação para isto é que tudo que eu gosto de fazer hoje eu estarei fazendo pior depois dos 50. Toda aquela baboseira de experiência, conhecimento, patati patatá comigo não cola. Dos 60 pra cima é uma tristeza só, sendo que nos 70 tu vira praticamente um vegetal.
Talvez minha fobia venha do fato de eu sempre tentar fazer as coisas sozinho e ter vergonha de pedir ajuda, mas deixa isso pro psicanalista. O que interessa é que os próximos vinte e poucos anos deverão ser bem agitados.

Um comentário:

Leandro CP disse...

maaala. tb gosto de fazer as coisas sozinho, mas acho que não tem a ver. é que tu também não quer filhos, e aí complica mesmo. acho que depois dessa idade o sentido da vida é empurrar eles. sem isso, é xarope mesmo. então vai procriar e cala a boca. hshegjd