sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Notas

Durante estas férias mantive comigo um pequeno bloco de notas com o intuito de registrar os principais fatos ocorridos durante o período. Na verdade ele foi comprado no meio da viagem, pois até então as tais anotações estavam sendo feitas no telefone celular (um dia me cansei daquelas teclas chatas e resolvi escrever no velho estilo). Fiz ao todo 25 registros, alguns mais superficiais, outros mais profundos. Segue a lista com aquilo que consegui me lembrar:

1. Motoqueiro na Freeway: no primeiro dia de viagem tinha um motoqueiro andando na pista da esquerda e atrapalhando todo o trânsito na freeway. Tentei passar dando sinal de luz, mas não houve nenhuma reposta. Buzinei (última tentativa – odeio apelar para a buzina) e nada. Passei pela direita, abri o vidro e larguei uma “Ôôô, olha o trânsito, ratão!”. O cara ficou brabo e começou a me seguir, muito chato. Quando ele estava bem perto, atrás do carro por um tempo, freei, e ele quase se espatifou no chão. Hehe, ok, ato inseguro, mas pela lei quem bate atrás que tem a culpa. O cara não me seguiu mais.
2. $ do crepe: crepe duplo por R$6, em Capão. Tá louco.
3. Vavo 1/3: só falta 2/3.
4. Praia do Barco sem barco: domingo, dia 08/02, eu e o Conan fomos a Praia do Barco comemorar o aniversário do pai dele. Segundo alguma lenda, existe um barco encalhado na praia que todo mundo vê, menos eu. Parece aquelas figuras em 3D que tu fica olhando, olhando e olhando, mas nunca aparece nada.
5. Maldito sensor de rotação: nota feita após passar dias com problemas na caminhonete, gerando muito stress por pura incompetência dos instaladores do alarme. Por algum motivo qualquer, o instalador resolveu colocar a buzina do alarme perto do sensor de rotação do motor e não aterrou corretamente. Ainda por cima conseguiu desconectar o chicote do sensor de rotação, fazendo com que o carro não ligasse.
6. Praia do Rosa: bom, já comentei o suficiente no post abaixo.
7. Oi, é a Ana. Anaconda!: Durante minha estadia na pousada da Praia do Rosa tinha uma guria no quarto ao lado que se chamava Ana. Estávamos conversando e assistindo TV bem na hora do 15 Minutos da MTV, quando o Adnet larga esta arriada. Foi engraçado na hora.
8. Frescobol pegado: Não entendo os casais que jogam frescobol de forma selvagem na beira da praia. Parece que estão extravasando toda a raiva mútua através das pobres raquetes.
9. Restaurante vegetariano – finalmente comida: Que alegria é comer algo muito bom quando se está com fome.
10. Cão x Maria Farinha: fiquei muito tempo assistindo e rindo diante da batalha entre um vira latas e uma Maria farinha na areia da praia. O cão ganhou por pontos.
11. Brasil x Argentina = briga na praia: Futebol de fim de tarde entre os maiores rivais é uma receita para problemas. Não deu outra. Numa discussão se a bola havia saído ou não, um atleta da equipe brasileira (meu time) largou uma “tinha que ser argentino mesmo...”. Teve até tapa de mão aberta no mullet / pescoço do hermano.
12. Cidade x Praia: Praia.
13. Impaciência ao lidar com pessoas burras: Eu havia ganho um vale de natal para gastar na loja da Mormaii, e me foi dito que eu poderia usá-lo em qualquer loja da rede. Pois bem, quando fui à cidade (Garopaba) comprar comida, passei na loja e decidi comprar uma cordinha nova. A atendente não queria aceitar o vale, inventando mil coisas só por má vontade, além de dizer que quem autorizava não estava na loja no momento. Chamei a supervisora dela, que depois de ligar para a loja de Porto Alegre cedeu e aceitou prontamente. P.s.: eu escrevi "loja" muitas vezes nesta nota.
14. Viver uma vida simplificada: está na minha lista de prioridades.
15. Felicidade em usar somente um calção: passei uma semana inteira usando somente um calção. Sem chinelo, sapato, camisa. Notei que no fim eu era uma pessoa mais feliz.
16. Preto rústico: “Legal essa cor, é um preto rústico, né?”. Entrou para o topo da lista de cores estranhas que as pessoas definem a caminhonete. Já ouvi preto envelhecido, preto desbotado, preto sem cor (???), mas preto rústico foi foda.
17. Suco de milho: não recomendo.
18. Estrada errada para Maresias: como eu já havia comentado anteriormente, rateei.
19. Alex e Kevin: no Hostel em Maresias dividi o quarto com o Alex (da Califórnia) e o Kevin (Canadá), entre outros. Bons caras. Estavam viajando há muito tempo (uns 5 meses) pela a América do Sul. O Alex era psicólogo e queria pegar todas as minas que ele conseguisse, ao passo que o Kevin reclamava que as brasileiras não falavam inglês, e ele só se dava mal. Ensinei a técnica do PS para ele, dizendo que aqui no Brasil é assim que funciona. Ele quase acreditou.
20. Extorsão da polícia rodoviária paulista: passo.
21. Curtiba: não morarei, apesar de ser uma cidade legal.
22. Vida boa em Florianópolis: Me hospedei num hotel muito massa na Praia dos Ingleses, em Florianópolis, graças a parceria incomensurável da Delene. Bons dias de mar, piscina aquecida, pastel gigante, carnaval de rua e longas nadadas em alto mar.
23. Cerveja infinita em Capão: saindo de Florianópolis fomos a Capão, curtir os últimos dias de carnaval na casa do Iuri. Presença memorável do Ruschel (colega de trabalho dele), que ficou abismado com o fato de R$8 gerarem a famosa “cerveja infinita”. Fatos como molestarmos um piá que estava querendo pegar uma amiga nossa, cuspidas no travesseiro da anfitriã por um membro de uma banda famosa, caipirinhas de abacaxi e sonecas com um pedaço de pão em camas alheias não serão comentados aqui.
24. “Ela é feia mas é nova”: a frase do carnaval.
25. Pulo da ponte de Atlântida Sul: Pra fechar as férias com chave de ouro, eu e a minha caroneira (que também estava rumando à POA) resolvemos pular da ponte de Atlântida Sul (aquela que fica na Estrada do Mar) perto do trevo que vai pra Imbé. Fazia uns três anos que eu não pulava, e confesso que demorei pra tomar coragem. Pulamos, e foi legal. O objetivo agora e dar uma ponta, mas acho que se nem o Lique com os seus 15 anos de experiência conseguiu, não vai ser eu o primeiro.

3 comentários:

Lique disse...

ponta: não era. isso é só pro áqua lokos. uma vez o beto disse que foi até lá de BICI e deu uma ponta. mentiroso pra caralho. nunca mais deu a tal ponta.

Paulo disse...

Heheh, pior trova. Ninguém vai de bicicleta lá, nem mesmo os pescadores que moram por ali. Eles SOBEM de carro pra ir na ponte.

D.G. disse...

tipo, minha bunda dói até agora,imagina se fosse uma ponta.
O_o
Aliás, eu tô toda quebrada (ontem a catraca do estacionamento do iguatemi fechou na minha cabeça)
ahauahauhaua